A SEPLA celebra as vitórias das mulheres trabalhadoras do mundo e se une à luta pela eliminação do capitalismo patriarcal
"A lei que escraviza as mulheres e as priva da educação também oprime a vocês, homens proletários"(Flora Tristán, 1844) Neste 8 de março comemoramos as históricas lutas e vitórias das mulheres trabalhadoras do mundo. Se um movimento internacional robusto emergiu na última década, é claro que a rebelião e a resistência das mulheres acompanharam historicamente as lutas da classe trabalhadora. Múltiplas lições e entendimentos emergem da resistência dos movimentos feministas nestes anos. Algumas ligadas ao reconhecimento da violência e das desigualdades baseadas no gênero. Outras se referiram às contribuições do trabalho reprodutivo no processo de acumulação de capital. Da mesma forma, a articulação necessária entre gênero, etnia e classe para a emancipação frente às diferentes opressões que caracterizam o sistema de dominação capitalista. E, entre outros, recuperar o comum, não só na discussão dos debates teóricos, mas também nas práticas concretas que atualizam o horizonte revolucionário. Daí o valor social e político dessas lutas pela democratização da vida. Nesta data homenageamos e lembramos as mulheres que lutaram pelo direito ao voto, por um salário justo, pela autodeterminação dos povos, pela possibilidade de decidir sobre seus corpos; e que expressaram seu repúdio à guerra, ao autoritarismo do Estado e das Igrejas…
Moção de apoio à luta dos trabalhadores da Colômbia – Centrais Sindicais Brasileiras
O governo de Iván Duque apresentou ao parlamento colombiano uma proposta de reforma tributária que visa arrecadar 26 bilhões de pesos, aumentando o imposto sobre o valor agregado (IVA) sobre alimentos básicos, aumentando a alíquota do imposto sobre o salário d@s trabalhador@s, entre outras medidas que jogam sobre as costas do povo pobre a conta a e a responsabilidade da crise econômica criada pelo próprio governo, enquanto aumenta o desemprego, os índices de pobreza e o assassinato de lutadores sociais, em meio a um aumento flagrante da corrupçã dessas medidas, as centrais operárias convocaram um dia nacional de protesto denominado Greve Nacional para o dia 28 de abril, que mostrou com suas grandes mobilizações a indignação contra o governo e por isso vem se espalhando para os principais centros urbanos do país, tornando-se a prática em um dia indefinido de Cali, onde o protesto tem sido mais forte, o governo e o prefeito deram ordem para reprimir o protesto social, após um aviso do ex-presidente Uribe solicitando “o direito de policiais e soldados ao uso de armas”.Como resultado, cerca de 35 pessoas foram mortas em Cali, Ibagué e Bogotá, mais de 400 pessoas foram presas, mais de 150 pessoas feridas…
OS POVOS DA NOSSA AMÉRICA SE LEVANTAM BOLÍVIA, COLÔMBIA, CHILE ..
. As eleições de domingo, 18 de outubro na Bolívia, ratificaram a vontade popular de derrotar o golpe do ano passado e buscar uma alternativa popular e nacional ao projeto neoliberal. A vitória foi avassaladora e teve que ser reconhecida imediatamente pelo governo de fato e por vários países ao mesmo tempo: Luis Arce, o candidato do MAS, venceu com 52,4% dos votos Sociedade Latino-americana de Economia Política e Pensamento Crítico (SEPLA) comemora seu triunfo com o povo boliviano, convencida de que novos caminhos se abrem para Nossa Amé mesmo tempo, o povo chileno confirma com suas manifestações massivas, iniciadas no ano passado, sua rejeição ao atual governo repressivo e, além disso, sua rejeição à Constituição herdada do golpe de Pinochet há quase cinquenta anos. No dia 25 de outubro, será realizado o Plebiscito Nacional 2020 para aprovar o início do processo constituinte. Condenamos a repressão sofrida pelo povo chileno e que deixou centenas de feridos com traumática perda de visã, ao mesmo tempo, o povo colombiano se levantou há meses, rejeitando a violência sistemática que matou milhares de líderes sociais nos últimos anos. A minga indígena colombiana, uma manifestação massiva que percorreu o país, sobe para Bogotá, pela minha…