O Golpe de Estado na Bolívia é comparável ao de 1973 no Chile
Julio Gambina, Presidente da SEPLA, analisa o Golpe de Estado na Bolívia em entrevista a RT: ;hl=pt-br&cc_load_policy=1
A Sociedade de Economia Política e Pensamento Crítico da América Latina (SEPLA) condena categoricamente o Golpe de Estado na Bolívia
Diante da resistência contra o neoliberalismo e o capitalismo em Nossa América, avançou até culminar, no dia de hoje, o vergonhoso golpe contra o governo do presidente Evo Morales e seu vice-presidente Álvaro García Linera, reeleitos democraticamente no primeiro turno, com a maioria dos votos do povo boliviano. Com o apoio do principal candidato derrotado, Carlos Mesa, com o apoio dos Estados Unidos, com o apoio dos governos golpistas de direita na região e com o apoio da OEA, desatou-se uma onda de violência, mobilização e ameaças, que ontem chegaram ao incêndio chantagista das casas dos membros da família dos componentes do governo e para a ameaça do Exército boliviano de travar um golpe de estado clássico. Em face da violência aberta, o Presidente Evo Morales e seus companheiros decidiram renunciar à Presidência para garantir a segurança da população e denunciar abertamente o golpe. A Bolívia enfrenta uma guerra não convencional, que faz parte do novo corolário da política externa dos Estados Unidos da América nesta fase de ofensiva aberta das classes dominantes em relação aos povos do mundo. O golpe na Bolívia é capitalista, racista, misógino e xenófobo. Seu objetivo é paralisar o processo de transformações sociais naquele país…
Solidariedade com Bolívia
La Sociedad de Economía Política y Pensamiento Crítico de América Latina (SEPLA), se suma a las diversas voces y fuerzas sociales y políticas de Bolivia, Nuestra América y el mundo, para exigir el respeto a los resultados electorales del Estado Plurinominal de Bolivia, que determinan el triunfo democrático del presidente Evo Morales y su vicepresidente Álvaro García Linera, en la primera vuelta, mediante el voto mayoritario del pueblo boliviano. Esta decisión popular expresa un amplio respaldo a los avances democráticos impulsados y materializados por el gobierno del MAS en cabeza del primer presidente indígena. En este sentido, rechazamos los intentos golpistas y desestabilizadores impulsados por fuerzas reaccionarias amparadas en la ingerencia extranjera, especialmente de los Estados Unidos. El gobierno del presidente Evo Morales, soportado en una amplia masa social y popular que lo respalda, ha logrado el reconocimiento de la multiculturalidad de la sociedad boliviana y la construcción y consolidación del Estado Plurinacional autónomo y soberano. Esto ha permitido la ampliación de la participación social y popular de la mayoría indígena de su población ensanchando la democracia social y económica, y revirtiendo el racismo y la discriminación social que la relegó durante 500 años. Y es justamente esta ampliación democrática…