Resultados do Processo de Decisão Coletiva  da SEPLA em 2016

Na quinta-feira, 7 de julho de 2016, encerrou-se o Processo de Decisão Coletiva (PDC) da Sociedade Latino-Americana de Economia Política e pensamento crítico (SEPLA), por  meio do qual ele se articulou e votou a formação da nova Comissão Diretiva (CD), cujo  mandato é por um período de 3 anos a partir da data de nomeação. Cumpre-se assim o disposto nos Capítulos VII e VIII do Estatuto da SEPLA, culminando desta forma o trabalho da comissão eleitoral.


A comissão eleitoral foi composta em 27 de Maio, 2016, composto pelos e pelas seguintes integrantes:

Titulares:

  1. Wim Diercksens (Costa Rica)

  2. Paulo Nakatani(Brasil)

  3. Patricia Pozos Rivera (México)

Suplentes:

  1. Helder Gomes (Brasil)

  2. Francisco Cantamutto (Argentina)

  3. Enrique Oreggioni (Uruguai)

Durante o PDC, Wim Diercksens renunciou ao cargo de membro da comissão eleitoral em 23 de Junho do mesmo ano, sendo esta a única alteração significativa em relação a esta comissão. As datas para a apresentação das listas teve de ser prorrogada duas vezes para moldar a proposta de lista para nova CD, podendo-se encerrar o PDC no prazo anteriormente fixado de 07 de julho.

A lista proposta para formar a nova Comissão Diretiva para o período de 2016-2019 é a seguinte:

Presidente: Camille Chalmers (Haiti) e Julio Gambina (Argentina)

Vice-Presidente Antonio Elias (Uruguai) e Wim Dierckxsens (Costa Rica)

Secretário: Josefina Morales (México) e Carolina Jimenez (Colômbia)

Vocal: Agostina Costantino (Argentina) e Martin Kalos (Argentina)

Vocal: Lila Molinier (Paraguai) e Orángel Rivas (Venezuela)

Vocal: Claudio Lara (Chile) e Consuelo Silva (Chile)

Vocal: Almeida Niemeyer (Brasil) e Marina Machado (Brasil).

Aberto o período de votação através do fórum
(foro.sepla21.org) entre 1 e 7 de Julho, 106 votos foram a favor da nova CD, nenhum voto em branco ou nulo. No momento da emissão deste comunicado vieram mais seis votos fora do prazo, todos expressando seu apoio também à nova CD.

Estes resultados replicam os resultados da eleição anterior, em que 104 membros da SEPLA votaram a favor da CD que encerra atualmente seu mandato, mantendo assim o número de eleitores. No entanto, é de salientar que a lista de membros/as é agora maior, pelo que, em termos relativos, a participação caiu. Foi acompanhada por uma mudança na composição, com menor participação de vários países (Bolívia, Chile, Cuba, Equador, Guatemala, Honduras, Paraguai e Venezuela) e um maior envolvimento dos outros (Argentina, Brasil, Colômbia, México, Nicarágua e Uruguai) .

A comissão eleitoral entende que talvez a ferramenta do fórum não tenha funcionado perfeitamente, porque para alguns/mas resultou em um mecanismo demasiado novo. No entanto, entendemos que é claramente superadora em relação a listas de e-mail, deixando a informação ordenada e clara para ser recuperada. Não podemos deixar de notar algumas confusões quanto ao PDC, por isso precisamos de rever e melhorar os canais de comunicação.

Acreditamos que é necessário para o próximo PDC analisar como serão realizadas as postulações para a CD. Neste caso, a proposta foi discutida em um fórum aberto, com indicações na sua maioria a título pessoal, apenas alguns foram orgânicos. Do ponto de vista de acelerar a comunicação, estes últimos são preferíveis porque permitem melhor transmitir as questões com melhor tino entre espaços da SEPLA. Parece vital e necessário que as pessoas nomeadas para a CD tenham certa soltura de intervir e opinar, se queremos que a CD possua capacidade de trabalho coletivo e não seja apenas um espaço para a “homenagear”. Estas questões parecem desejáveis nesta e futuras CD.

A este respeito, ficaram sem resposta definitiva várias questões sobre a conformação concreta da CD. O assunto foi levantado pela questão de gênero, propondo uma quota de um terço, sobre o que nada está escrito nos estatutos atuais. Na verdade, a nova CD excedeu amplamente essa quota, mas seria preciso avaliar se a proposta será incorporada nos estatutos, actualmente em revisão. E em relação a esta questão, entendemos que talvez possa ser incorporada alguma cláusula semelhante, ou pelo menos uma que enfatize a não-discriminação em razão da raça, etnia ou gênero. Aqui temos problemas na própria composição do SEPLA que devem ser analisados, porque não podemos fixar quotas que não podemos cumprir. Em qualquer caso, este não é um argumento contra quotas ou cláusulas de não discriminação, mas sim um aviso sobre a própria composição da SEPLA. Há companheiras/os de SEPLA que têm mais elementos do que esta comissão eleitoral para trabalhar com este ponto, seria bom para trazê-los/as a fazê-lo.

Finalmente, a representação dos países. A CD balanceou o melhor possível a representação por regiões, mas certamente não pôde cobrir todos os países. Agora isso é impossível de fazer em 14 espaços da CD, incluindo membros e suplentes. A solução proposta está no estatuto: o Conselho Consultivo com representantes dos países. Entendemos que a ideia sugerida no âmbito deste PDC de uma “CD expandida” não é nada mais do que a CD mais esse Conselho Consultivo já planejado. Não faria sentido incorporar apenas um determinado país a essa expansão da CD, deixando de fora outros países da SEPLA que não são membros da CD. A constituição deste Conselho Consultivo deve ser uma prioridade para a nova CD.

De nossa parte, deixamos registrado ter procurado a maior transparência e clareza na tomada de decisões, tornando públicas as nossas ações e motivações.

Desejamos à nova CD o maior êxito nas tarefas presentes e futuras, colocando nossa sociedade ao serviço da América Latina e do Caribe mais justos e solidários.

Viva a SEPLA!

Comissão Eleitoral 2016

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