Professores canadenses e americanos solidários com colegas mexicanos enfrentando grave repressão
Membros de uma coalizão que compreende as organizações de professores do Canadá, Estados Unidos e México falaram a uma só voz no último domingo, denunciando o governo do México por atrozes violações de direitos contra os professores. Uma resolução muito severa foi aprovada por unanimidade na sessão plenária de encerramento da 12ª conferência bienal da Coalizão Tri-nacional em Defesa da Educação Pública, realizada na UBC entre os dias 12 e 15 maio de 2016. Nela, os delegados pediram ao governo do presidente Enrique Peña Nieto para assumir a responsabilidade do Estado e da Polícia mexicanos nos desaparecimentos dos 43 estudantes normalistas de Ayotzinapa, no estado de Guerrero. (mais…)
Por que o Uruguai se integrou ao Acordo de Comércio de Serviços secretamente?
Por Antonio Elias* “Uma vez que os espaços da periferia foram incorporados às relações capitalistas de produção, o imperialismo seguiu avançando para além dos limites impostos pela geografia, mediante a mercantilização de setores da vida econômica e social outrora preservados à margem da dinâmica predatória dos mercados, como os serviços públicos, os fundos de pensão, a saúde, a educação, a segurança, as prisões e outros do tipo”. Atilio Boron (1) O Uruguai entrou no Acordo sobre o Comércio de Serviços (Trade in Services Agreement – TISA) sem a existência de uma discussão nacional a respeito da conveniência ou inconveniência deste acordo de livre comércio de serviços. Uma medida que demonstra as grandes debilidades do governo de Jose Mujica no que se refere a sua política de inserção internacional e à transparência de suas ações – tendo em conta o modelo econômico aplicado ao país e assinalado anteriormente sobre o TISA (2). Em fevereiro de 2015, na página do Ministério das Relações Exteriores do Canadá, publicou-se a seguinte notícia: “Nos alegra anunciar que os países membros do TISA deram as boas vindas ao Uruguai nas negociações. Na atualidade, há 24 países que participam das negociações do TISA: Austrália, Canadá, Chile, Taipei, Colômbia;…
Pronunciamento da SEPLA em relação aos 43 estudantes normalistas desaparecidos no México
SEPLA, Sociedade Latino-Americana de Economia Política denuncia e exige: Mais de três décadas de neoliberalismo no México demonstram a desintegração política de um regime que hoje cada dia mais aparece em conluio com o tráfico de drogas, mas cuja derrocada moral começou com os massacres de 02 de outubro de 1968, de 10 de junho de 1971 e dos anos da "guerra suja" na década de setenta. As execuções extrajudiciais e desaparecimentos forçados já atingiram pico de terror, por isso, juntamo-nos à condenação internacional e da sociedade mexicana pelo desaparecimento forçado de 43 alunos do Colégio Normal Rural Raúl Isidro Burgos de Ayotzinapa e pelo assassinato de três de seus alunos em Iguala, do adolescente de um time de futebol e de dois outros inocentes. Demandamos o resgate com vida dos 43 estudantes normalistas e exigimos justiça para estes crimes de Estado, bem como prender e processar os autores políticos e criminosos deste horror. VIVOS LEVARAM-NOS! QUEREMO-LOS VIVOS! Novembro de 2014