A Sociedade Latino-Americana de Economia Política e Pensamento Crítico, SEPLA, expressa sua rejeição à arbitrariedade que ocorre na recentemente criada Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nacional de Assunção, que são expressas na desvinculação de 27 trabalhadores docentes da disciplina “Abordagem profissional”, dos quais 24 são mulheres, algumas com mais de 20 anos de prática docente, afetando direitos trabalhistas elementares, como estabilidade no emprego e uma aposentadoria digna.

A SEPLA se solidariza com o Sindicato dos Trabalhadores da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nacional de Assunção (SITRAFACSO – UNA), e observa com pesar o que entendemos como uma clara perseguição sindical que ganhou força na região no marco da avançada neoliberal.

Instamos os órgãos governamentais da FACSO a desfazer o caminho da perseguição sindical e retomar o diálogo entre todas as partes com um claro compromisso com a construção do conhecimento e com a ética social, por meio da gestão institucional democrática e plural, aberta ao debate de ideias como corresponde a uma universidade pública com dívidas pendentes com a sociedade paraguaia e sua perspectiva futura.

Incentivamos os professores da FACSO – UNA a fortalecer sua participação organizada e não declinar na defesa de seus direitos trabalhistas e na luta por uma universidade pública gratuita e de qualidade; que, entendemos, não pode ser o resultado da precariedade das condições laborais dos trabalhadores.

 

Nossa América, 10 de março de 2020.

SEPLA

Junta Diretiva

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