No último dia 4 de novembro, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma declaração a favor dos manifestantes que anunciam mobilizações em Cuba para 15 de novembro. Esta declaração se insere no contexto de uma escalada de guerra não convencional organizada pelo governo dos Estados Unidos com o objetivo de aprofundar a asfixia econômica e semear o caos, buscando a derrubada do governo cubano.

A importância do 15 de novembro no calendário cubano se deve ao fato de que na ilha avançará nessa data a reabertura de todas as atividades presenciais, tanto educacionais, culturais e econômicas, inclusive o turismo, como produto de uma atuação  efetiva e soberana no combate a pandemia COVID-19 e é o único país do mundo com o maior número de população imunizada com o esquema completo, nada mais que 68,7%, mesmo acima da China e dos Estados Unidos, apesar do férreo e criminoso bloqueio.

A intenção da criminosa política norte-americana reside em abafar a abertura das atividades turísticas e comerciais, prevista para o próximo dia 15 de novembro, e como não conseguiram gerar uma adesão massiva na ilha, passaram a financiar e organizar provocações em sedes diplomáticas de. vários países que serão assediados por elementos pagos pelo governo dos Estados Unidos.

A ofensiva imperialista se baseia na guerra não convencional, com alta tecnologia para gerar comentários e notícias falsas nas redes sociais, além de financiar mercenários dentro e fora de Cuba, sem descartar ações terroristas em embaixadas ou provocações violentas dentro do país irmão caribenho.

O conhecido dramaturgo alemão Bertolt Brecht disse que não há nada mais parecido com um fascista do que um burguês assustado. E nestes tempos distópicos em que a tendência, de continuar a dominação capitalista, é uma escalada belicista e terrorista, desde a Sociedade de Economia Política e Pensamento Crítico da América
Latina, alertamos para este cenário. Ao mesmo tempo, expressamos nosso compromisso inabalável com as lutas dos povos para superar o que Fidel Castro chamou de pré-história capitalista.

Neste contexto, reafirmamos nossa solidariedade ao povo cubano, à revolução e ao governo de Cuba, denunciando a escalada e ingerência criminosa do governo norte-americano e apostando na vitória da razão, da justiça e da solidariedade, que nada mais é do que o triunfo de quem tudo produz: as trabalhadoras e os trabalhadores.

Nuestra América, 11 de novembro de 2021

Junta Diretiva da SEPLA

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